quarta-feira, 13 de maio de 2009

Um sorriso

Vinha caindo a tarde. Era um poente de agosto.
A sombra já anoitava as moitas. A unidade
aveludava o musgo. E tanta suavidade
Havia, de fazer chorar nesse sol-posto.

A viração do oceano acariciava o rosto
Como ? (palavra não identificada) mãos. Fosse mágoa ou saudade,
Tu olhavas, sem ver, os vales e a cidade.
Foi então que senti sorrir meu desgosto...

Ao fundo o mar batia a crista dos ? (palavra não identificada)...
Depois o céu... e mar e céus azuis: dir-se-ia
prolongarem a cor ingênua de teus olhos...

A paisagem ficou espiritualizada.
Tinha adquirido uma alma. E uma nova poesia
Desceu do céu, subiu do mar, cantou na estrada...




Apareceu um papel na minha mesa semana passada, dobrado em forma de avião. Nem sei porquê levei pra casa, mas quando abri tava esse poema. Meio dificil de ler algumas partes.
Mas eu gostei, nem sei do que, só sei que gostei.
Se foi pra mim ou se foi acidente eu não sei. Mas espero que apareça mais!

:D