quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Racismo

Racismo
s. m.
Sistema que afirma a superioridade dum grupo social sobre os outros, preconizando, particularmente, a separação destes dentro de um país (segregação racial) ou mesmo visando o extermínio duma minoria (racismo anti-semita dos nazis).

Discriminação
(latim: discriminativo, -onis, separação)
s. f.
1. Ato ou efeito de discriminar. = DISTINÇÃO
2. Ato de colocar algo ou alguém a parte.
3. Tratamento desigual ou injusto dado a uma pessoa ou grupo, com base em preconceitos de alguma ordem, nomeadamente sexual, religioso, étnico, etc.

Preconceito
(pré- + conceito)
s. m.
1.Idéia ou conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério ou imparcial.
2. Opinião desfavorável que não é baseada em dados objetivos. = INTOLERANCIA
3. Estado de abusão, de cegueira moral.
4. Superstição.

Estereotipo
(estéreo - + -tipo)
1. Idéia, conceito ou modelo que se estabelece como padrão.
2. Preconceito.
3. Coisa que não é original e se limita a seguir modelos conhecidos. = LUGAR-COMUM
s. m.
4. Patol. Comportamento ou discurso caracterizado pela repetição automática dum modelo anterior, anônimo ou impessoal, e desprovido de originalidade e da adaptação à situação presente. = ESTERIOTIPIA


“A genética demonstra que a variabilidade humana quanto às combinações raciais pode ser imensa. Mas as diferentes adaptações ocorridas a nível racial não alteram sua estrutura quanto espécie.”
Os seres humanos foram divididos em três principais grupos de linhagem:
Mongolóide (raça amarela): povos do leste e sudeste asiático, Oceania (malaios e polinésios) e continente americano (esquimós e ameríndios);
Caucasóide (raça branca): povos de todo o continente europeu, norte da África e parte do continente asiático (Oriente Médio e norte do Subcontinente Indiano);
Negróide (raça negra): povos da África Subsaariana.
Do ponto de genético a raça não muda a espécie, todos os seres humanos (homo sapiens) são provenientes de um só tronco, apresentam as mesmas características a nível de macro analise (membros, tronco, coluna espinal, cabeça, etc.).

“ A palavra raça não identifica nenhuma realidade biológica reconhecível no DNA de nossa espécie, e que portanto não há nada de inevitável ou genético nas identidades étnicas e culturais, tais como as conhecemos hoje em dia. Sobre isso, a ciência tem idéias bem claras.”
A invenção das raças. São Paulo: Editora Contexto


O racismo é uma maneira de seleção e definição de caráter e inteligência com base na raça. Essa seleção não apresenta bases cientificas concretas, usa como base opiniões que visam tornar superior ou inferior certos indivíduos de acordo com a raça dos mesmos, essas opiniões foram e são usadas como justificativas para genocídios de certos povos contra outros. Muitos afirmam que o racismo originou-se a partir da xenofobia (doença que apresenta como principal sintoma o medo do desconhecido, com variação de intensidade).
Uma das bases do racismo é o estereotipo étnico, que limita e generaliza certa imagem para as diferentes raças, por exemplo, atualmente muitas pessoas definem negros como ladrões e pobres.
É praticamente impossível pensar em racismo e não relacionar o tema com a raça negra, que foi quem mais sofreu com o racismo, muitos ‘causos ‘ podem ser relatados para justificar tal afirmação, como a escravidão, o apartheid, o nazismo todos anunciados publicamente, na atualidade o racismo contra negros é mais oculto. Eu mesma, não me dava conta da dimensão do racismo, até que vi um filme onde só tinha atores negros e pensei: “Nossa, nem um branquinho ou japonês?”, e então pensei em como os negros se sentiam quando viam os filmes só com brancos, como é a maioria deles.
O racismo contra negros acabou tornando-se uma pandemia, o pior é que não há vacina para tal e nem pode ser desenvolvida uma. Atualmente até os negros discriminam os negros. Eles tornam-se vitimas deles mesmos, usando a cor da pela como justificativa para tudo; eles tentam tanto combater os outros, combater a herança que o período da escravidão deixou que acabam tornam-se escravos dessa ideologia, escravos de si. Enquanto eles se tratarem como diferentes, como ‘negos’ a maioria das pessoas os tratará assim e mesmo quando as pessoas não o tratarem assim eles vão pensam nisso como justificativa para qualquer tipo de atitude, deles mesmos ou alheia.
A maioria das pessoas do mundo está combatendo o racismo, com leis e penas para tal atitude.
No Brasil com leis, campanhas, etc. Um exemplo disso são as cotas nas universidades, que ajudam a igualar as chances dos vestibulandos; essas cotas foram feitas com base na renda dos brasileiros negros, que é inferior a dos brasileiros brancos.
A parte ruim do combate é o comodismo que isso pode trazer. É vantagem para o negro ter cotas, é vantagem justificar um esbarrão como racismo, uma demissão, ou mesmo uma perda de uma vaga no mercado de trabalho.
O que todas as raças devem buscar é equilíbrio intelectual entre elas, que é uma coisa que pode ser mudada, e é o que importa. A raça é apenas uma pequena diferença, como os tons do azul do céu, que são diferentes, às vezes mais escuros, às vezes mais claros, no entanto, é sempre céu, conforme a cor é definida a noite e o dia, mas isso é só mais um estereotipo, as estrelas, o sol e a lua estão sempre lá, comparáveis as nossas características biológicas.